Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 32
Filter
1.
Rev. Ciênc. Saúde ; 13(3): 56-65, 20230921.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1511070

ABSTRACT

Objetivo: sintetizar as principais evidências acerca das alterações osteometabólicas presentes nos pacientes em tratamento antineoplásico. Métodos: trata-se de uma revisão de escopo, seguindo a metodologia do Instituto Joanna Briggs, nas bases de dados PubMed/MedLine, Cochrane Library, LILACS, The British Library e Google Scholar. A revisão está protocolada no Open Science Framework. Resultados: muitos antineoplásicos possuem efeito na arquitetura óssea, reduzindo sua densidade, tais como moduladores seletivos de receptores de estrogênio, inibidores da aromatase, terapia de privação androgênica, e glicocorticoides. Para evitar tais desfechos, o tratamento e prevenção podem ser realizados pela suplementação de cálcio e vitamina D, exercícios físicos, uso de bifosfonatos, denosumab, e moduladores seletivos do receptor de estrogênio. Conclusão: pessoas com maior risco de desenvolver câncer também possuem maior risco de osteopenia e osteoporose, quando processo já estabelecido e em tratamento antineoplásico, devido ao compartilhamento de fatores de risco. Torna-se evidente a necessidade da densitometria óssea nos pacientes em tratamento contra o câncer para de prevenção e promoção de saúde óssea nesses pacientes, além de mais pesquisas com alto nivel de evidência para subsidiar tal uso.


Objective: To summarize the main evidence regarding osteometabolic changes in patients undergoing antineoplastic treatment. Methods: This is a scoping review, following the methodology of the Joanna Briggs Institute, using PubMed/MedLine, Cochrane Library, LILACS, The British Library, and Google Scholar. This review is registered in the Open Science Framework. Results: Many antineoplastics affect bone architecture by reducing its density, such as selective estrogen receptor modulators, aromatase inhibitors, androgen deprivation therapy, and glucocorticoids. To avoid such outcomes, treatment and prevention can be achieved by calcium and vitamin D supplementation, physical exercise, use of bisphosphonates, denosumab, and selective estrogen receptor modulators. Conclusion: people at a higher risk of developing cancer also have a higher risk of osteopenia and osteoporosis when the process is already established and undergoing antineoplastic treatment because of the grouping of risk factors. The need for bone densitometry in patients undergoing cancer treatment to prevent and promote bone health in these patients is evident, in addition to more research with a high level of evidence to support such use.


Subject(s)
Humans , Bone Diseases, Metabolic , Primary Prevention , Vitamin D Deficiency , Exercise , Receptors, Estrogen , Calcium , Fractures, Bone
2.
Rev. Assoc. Méd. Rio Gd. do Sul ; 66(1): 01022105, 20220101.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1424910

ABSTRACT

Introdução: Recém-nascidos (RN) prematuros de muito baixo peso (MBP) apresentam um risco aumentado de desenvolver doença metabólica óssea (DMO). A realização de suplementação mineral e de triagem para DMO em UTI Neonatal auxilia na prevenção, no diagnóstico e no tratamento desta condição clínica. Objetivos: Avaliar a ocorrência de DMO, a realização de suplementação mineral e de investigação para DMO em prematuros de MBP internados em UTI Neonatal de um Serviço Hospitalar Materno-Infantil de alto risco, vinculado ao SUS. Métodos: Estudo transversal, a partir de dados secundários coletados de prontuários eletrônicos. Foram avaliados os recém-nascidos prematuros de muito baixo peso internados em UTI neonatal. Estudaram-se perfil do recém-nascido, realização da triagem para DMO, ocorrência de DMO, regime alimentar, intercorrências clínicas, uso de suplementação de vitaminas e minerais, idade, peso, sexo, via de parto e Apgar. Resultados: Foram incluídos 112 participantes. A triagem para DMO foi feita em 56 pacientes (50%), com dosagem sérica de fosfatase alcalina, cálcio, fósforo e magnésio séricos. A ocorrência de DMO foi de 8,9% (5 casos). Todos os participantes com DMO apresentaram doença respiratória, quadro infeccioso e estavam recebendo nutrição parenteral. Conclusão: A ocorrência de DMO em recém-nascidos de muito baixo peso internados em UTI neonatal foi de 8,9%, inferior à descrita na literatura. Identificamos como fatores associados à DMO a ocorrência concomitante de doença respiratória, a sepse e o uso de nutrição parenteral.


Introduction: Extremely low birth weight (ELBW) premature infants have an increased risk of developing metabolic bone disease (MBD). The use of mineral supplementation and MBD screening in the neonatal ICU helps prevent, diagnose, and treat this clinical condition. Objectives: To evaluate the occurrence of MBD, as well as the presence of mineral supplementation and MBD screening in premature infants with MBD admitted to the neonatal ICU of a high-risk maternal-child hospital associated with the Brazilian Unified Health System. Methods: This was a cross-sectional study based on secondary data from electronic medical records. We evaluated ELBW premature infants admitted to a neonatal ICU. Infant profile, MBD screening, MBD occurrence, diet, clinical complications, vitamin and mineral supplementation use, age, weight, sex, delivery method, and Apgar score were assessed. Results: We included 112 participants in the study. MBD screening was conducted in 56 patients (50%) with serum levels of alkaline phosphatase, calcium, phosphorus, and magnesium. The rate of MBD occurrence was 8.9% (5 cases). All participants with MBD had respiratory disease, infection, and were receiving parenteral nutrition. Conclusions: The occurrence rate of MBD in ELBW infants admitted to a neonatal ICU was 8,9%, lower than that found in the literature. Factors associated with MBD were the concomitant occurrence of respiratory disease, sepsis, and parenteral nutrition.


Subject(s)
Bone Diseases, Metabolic , Infant, Premature
3.
Rev. méd. Urug ; 38(1): e38105, 2022.
Article in Spanish | LILACS, UY-BNMED, BNUY | ID: biblio-1389672

ABSTRACT

Resumen: Introducción: la mayoría de las fracturas por fragilidad ocurren en rango densitométrico de osteopenia, la escala ósea trabecular (TBS) permite valorar aspectos de la microarquitectura que influyen en la resistencia ósea. Objetivo: describir las características clínicas y los hallazgos de la microarquitectura ósea aplicando TBS combinado con densitometría ósea (DXA) en un grupo de pacientes. Material y métodos: estudio descriptivo, de recolección retrospectiva. Se incluyen los pacientes a los que se les realizó DXA con TBS en el INRU en julio y agosto de 2020. Resultados: se analizaron 194 pacientes, 173 (89%) de sexo femenino y 21 (11%) de sexo masculino. El 36,1% (70 pacientes) en rango de osteopenia, 36,1 (70 pacientes) en rango de osteoporosis. El 32,9% (23 pacientes) con osteopenia y el 47,1% (33 pacientes) con osteoporosis tenían microarquitectura degradada. 76,9% de los pacientes con artritis reumatoidea y 45,8% de los que tenían espondiloartritis presentaban microarquitectura alterada. Conclusiones: el TBS permitió reestratificar el riesgo de fractura en un número importante de pacientes, mostrándose como una herramienta muy útil en la valoración complementaria de la salud ósea.


Summary: Introduction: most fractures that result from bone fragility occur in the osteopenia range The trabecular bone score (TBS) enables the assessment of microarchitecture aspects that impact bone resistance. Objective: to describe the clinical characteristics and findings of bone microarchitecture, by applying TBS and bone densitometry in a group of patients. Method: descriptive study of retrospective collection. Patients who were included in the study underwent a Dual-energy X-ray Absorptiometry (DXA) with TBS at the National Rheumatology Service between July and August, 2020. Results: 94 patients were analysed, 173 (89%) were female and 21 (11%) were male. 36.1% (70 patients) lay in the osteopenia range, 36.1 (70 patients) in the osteoporotic range. 32.9% (23 patients) with osteopenia and 47.1% (33 patients) with osteoporosis evidenced a degraded bone microarchitecture. 76.9 % of patients with rheumatoid arthritis and 45.8 % of patients with spondyloarthritis respectively evidenced altered bone microarchitecture. Conclusions: TBS allowed stratification of fracture risk in a significant number of patients, which may suggest it is a useful tool for complementary assessment of bone health.


Resumo: Introdução: a maioria das fraturas por fragilidade ocorre na faixa densitométrica da osteopenia; o escore de osso trabecular (TBS) permite avaliar aspectos da microarquitetura que influenciam a resistência óssea. Objetivo: descrever as características clínicas e os achados da microarquitetura óssea aplicando TBS combinado com densitometria óssea (DMO) em um grupo de pacientes. Material e métodos: estudo descritivo, retrospectivo, incluindo pacientes que realizaram DXA (absorciometria de raios-X de dupla energia) com TBS no INRU em julho e agosto de 2020. Resultados: foram analisados 194 pacientes, 173 (89%) mulheres e 21 (11%) homens. 36,1% (70 pacientes) na faixa de osteopenia, 36,1 (70 pacientes) na faixa de osteoporose. 32,9% (23 pacientes) com osteopenia e 47,1% (33 pacientes) com osteoporose tinham microarquitetura degradada. Nos pacientes com artrite reumatoide 76,9% e nas espondiloartrite 45,8% apresentaram microarquitetura alterada, respectivamente. Conclusões: a TBS permitiu fazer uma nova estratificação do risco de fratura em um número significativo de pacientes, mostrando-se uma ferramenta muito útil na avaliação complementar da saúde óssea.


Subject(s)
Bone Density , Osteoporotic Fractures/diagnostic imaging , Bone Diseases, Metabolic/diagnostic imaging , Absorptiometry, Photon
4.
Femina ; 49(1): 39-43, 2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1146939

ABSTRACT

"Tríade da mulher atleta" e "deficiência relativa de energia no esporte" são afecções comuns encontradas em esportistas. Tendo como fisiopatologia a disponibilidade energética negativa, essas síndromes têm impacto negativo na saúde das atletas. Apesar de serem frequentemente discutidas entre especialistas vinculados ao mundo desportivo, ainda são pouco conhecidas entre outras especialidades. Essa revisão da literatura foi proposta com o intuito de expor o problema ao ginecologista e obstetra, considerando esses profissionais importantes aliados na prevenção e diagnóstico precoce. Da mesma maneira, a intervenção terapêutica correta minimiza os diversos prejuízos à saúde e melhora o desempenho esportivo.(AU)


"Female athlete triad" and "relative energy deficiency in sport" are conditions relatively common among women participating in sports. Its pathophysiology based on negative energy availability, these syndromes have a negative impact on the athlete's health. Although they are frequently discussed among specialists linked to the sports all over the world, a little has been known among other physicians. This literature review was proposed in order to expose the problem to the gynecologist and obstetrician, considering these professionals as important allies in prevention and early diagnosis. In the same way, the correct therapeutic intervention allows to minimizes the numerous damages to athlete's health and to improve their sports performance.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Female Athlete Triad Syndrome/complications , Female Athlete Triad Syndrome/physiopathology , Female Athlete Triad Syndrome/prevention & control , Osteoporosis , Bone Diseases, Metabolic , Risk Factors , Sports Nutritional Sciences , Menstruation Disturbances
5.
Rev. bras. ciênc. mov ; 28(4): 96-109, out.-dez. 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1342655

ABSTRACT

Objetivou-se comparar performance funcional, composição corporal e medo de cair em idosas com desmineralização óssea caidoras e não caidoras. Estudo transversal, analítico com 19 idosas com baixa da densidade mineral óssea (DMO), sete apresentaram osteoporose e 12 tinham osteopenia. IMC=28,9 ± 4,3kg.m-2 , idade média de 70 ± 5 anos. As idosas foram alocadas em grupos quanto à queda: Caidoras (n=9) e Não Caidoras (n=10). A avaliação da performance funcional englobou: 1) Capacidade Funcional com a bateria Senior Fitness Test (SFT); 2) Variáveis da marcha captadas com o sensor inercial Wivar® Science durante o Teste de Caminhada de 10 metros (TC10M). Composição corporal: DMO, gordura e massa magra foram analisadas através da Absortometria Radiológica de Dupla Energia (DEXA). Verificou-se o medo de cair com a Falls Efficacy Scale - Internacional ­ Brasil. Testou-se a comparação entre médias com teste t de Student e U de Mann Whitney. Quanto ao medo de cair, o escore total atingiu 28±11 pontos. Não houve diferença estatística entre as médias dos testes de capacidade funcional e marcha, exceto a simetria da marcha (p=0,017). Os grupos alcançaram resultados semelhantes de performance funcional, marcha e medo de cair. O estímulo e manutenção da função devem ser feitos como caráter preventivo no público em questão independente do evento queda ter ocorrido. A simetria da marcha pode ser uma variável complementar na avaliação de quedas em idosas com osteopenia e osteoporose.(AU)


The aim of this study was to compare functional performance, body composition and fear of falling in fallers and non-fallers elderly women with bone demineralization. This is a cross-sectional, analytical study with 19 elderly women with low bone mineral density (BMD), seven had osteoporosis and 12 had osteopenia. BMI = 28.9 ± 4.3 kg.m-2 , mean age 70 ± 5 years. The elderly were allocated by fall reported event in groups: Fallers (n = 9) and Non-fallers (n = 10). Functional performance included: 1) Functional Capacity mesuared by Senior Fitness Test (SFT) battery; 2) Walking variables captured by the inertial sensor Wivar® Science during the 10-meter Walk Test (TC10M). Body composition: BMD, fat and lean mass were mesuared by Dual Energy Radiological Absortometry (DEXA). There fear of falling was acessed by Falls Efficacy Scale - International - Brazil. The comparison between means was made with Student's t test and Mann Whitney U test. As results, the total score for fear of falling reached 28 ± 11 points. There was no statistically significant difference between the means of functional capacity and gait tests. Only gait symmetry differed between groups (p = 0.017). Both groups achieved similar results of functional performance, gait and fear of falling. The stimulus and maintenance of the function must be done as a preventive character in the public in question regardless of the event that occurred. The gait symmetry may be a complementary variable to evaluate falls in elderly women with osteopenia and osteoporosis.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Osteoporosis , Women , Body Composition , Accidental Falls , Aged , Physical Functional Performance , Bone Diseases, Metabolic , Bone Density , Fear , Gait
6.
Geriatr., Gerontol. Aging (Online) ; 14(4): 282-289, 31-12-2020.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1151615

ABSTRACT

OBJECTIVE: To verify associations between osteopenia/osteoporosis and vitamin D and sarcopenia in the older adult population of Florianópolis, Brazil. METHODS: A cross-sectional population-based study, with 604 older adults (60 years and over). The appendicular muscle mass index (AMMI) was used to identify sarcopenia, with cutoffs of AMMI (Kg/m2) < 7.26 kg/m2 for men and < 5.50 kg/m2 for women indicating inadequate values (sarcopenia). The independent variable osteopenia/osteoporosis was measured using bone mineral density (BMD, g/cm2): T-Scores for whole body BMD, lumbar spine BMD, and femoral neck BMD, categorized as normal (BMD > -1 SD) or osteopenia/osteoporosis (BMD < -1 SD from the mean of the young adult reference population). Fasting serum samples were collected and assayed using the microparticle chemiluminescence (CMIA)/Liaison method. Vitamin D concentrations of < 30 ng/mL were defined as hypovitaminosis. Crude and adjusted logistic regression analyses were performed. RESULTS: Osteopenia/osteoporosis in the lumbar spine and femoral neck were associated with higher odds of sarcopenia in women and men. Osteopenia/osteoporosis in the whole body was associated with sarcopenia in women only. Vitamin D was not associated with sarcopenia in either sex. CONCLUSIONS: Having osteopenia/osteoporosis was associated with sarcopenia in this older adult population.


OBJETIVO: Verificar a associação entre osteopenia/osteoporose e vitamina D com a sarcopenia na população idosa de Florianópolis. METODOLOGIA: Estudo transversal de base populacional, com 604 idosos (60 anos ou mais). O índice de massa muscular apendicular (IMMA) foi utilizado para identificar a sarcopenia, onde o IMMA (Kg/m2) ­ < 7,26 kg/m2 para homens e < 5,50 kg/m2 para mulheres ­ indicava valores inadequados (sarcopenia). A variável independente osteopenia/ osteoporose foi medida pela densidade mineral óssea (DMO, g/cm2), foram calculados os T-escores para DMO corporal total, DMO da coluna lombar e DMO do colo femoral, categorizados como normais (DMO até -1 DP) ou osteopenia/osteoporose (DMO < -1 DP da média da população adulta jovem de referência). Amostras de soro em jejum foram coletadas pelo método de quimioluminescência de micropartículas (CMIA)/Liaison. Concentrações de vitamina D < 30 ng/mL foram definidas como hipovitaminose. Foi realizada análise de regressão logística bruta e ajustada. RESULTADOS: Osteopenia/osteoporose na coluna lombar e colo do fêmur foram associadas a maiores chances de sarcopenia em mulheres e homens. Osteopenia/ osteoporose no corpo total foi associada à sarcopenia apenas em mulheres. A vitamina D não foi associada à sarcopenia em ambos os sexos. CONCLUSÕES: A presença de osteopenia/osteoporose associou-se à sarcopenia nesta população de idosos.


Subject(s)
Humans , Aged , Osteoporosis , Bone Diseases, Metabolic , Epidemiologic Factors , Sarcopenia/epidemiology , Vitamin D Deficiency , Brazil/epidemiology
7.
Coluna/Columna ; 19(3): 189-193, July-Sept. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1133571

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To compare the use of a dynamic surgical guide (PediGuard®) and pilot hole preparation, with the use of a probe and the aid of fluoroscopy in osteoporotic or osteopenic patients undergoing pedicular fixation of the thoracic or lumbar spine. Methods One hundred and eight patients were randomized. A pilot hole was prepared with the dynamic surgical guide (PediGuard®), or with a probe with the aid of fluoroscopy. A total of 657 vertebral pedicles (120 thoracic and 180 lumbar) were included in the study. The parameters used for the comparison were: accuracy of the pedicular screw, number of fluoroscopic shots, and change in intraoperative trajectory of the perforation after detecting pedicle wall rupture. Results In the group with use of the dynamic surgical guide, malpositioning of the pedicle screws was observed in 8 (2.6%) patients and intraoperative change of perforation trajectory in 12 (4%) patients, and there were 52 fluoroscopic shots. In the group without use of the dynamic surgical guide (PediGuard®), misplacement of the pedicle screws was observed in 33 (11%) patients and intraoperative change of perforation trajectory in 47 (13.2%) patients, and there were 136 fluoroscopic shots. Conclusion The use of the dynamic surgical guide (PediGuard®) in patients with osteoporosis or osteopenia enabled more accurate placement of pedicular screws, with less change in the intraoperative course of the perforation and less intraoperative radiation. Level of Evidence II; Randomized clinical trial of lesser quality.


RESUMO Objetivo Comparar o uso de um guia cirúrgico dinâmico (PediGuard®) e o preparo de orifício piloto com uma sonda e o auxílio de fluoroscopia em pacientes com osteopenia ou osteoporose submetidos à fixação pedicular da coluna torácica ou lombar. Métodos Cento e oito pacientes foram randomizados. Um orifício piloto foi preparado com o guia cirúrgico dinâmico (PediGuard®) ou com uma sonda com auxílio de fluoroscopia. Foram incluídos no estudo 657 pedículos vertebrais (120 torácicos e 180 lombares). Os parâmetros usados para a comparação foram: acurácia da colocação do parafuso pedicular, número de disparos fluoroscópicos e mudança da trajetória intraoperatória da perfuração depois da detecção de ruptura da parede do pedículo. Resultados No grupo de pacientes em que se usou o guia cirúrgico dinâmico, observou-se mau posicionamento dos parafusos pediculares em oito (2,6%) pacientes e alteração da trajetória intraoperatória da perfuração em 12 (4%) pacientes, com 52 disparos fluoroscópicos. No grupo de pacientes em que o guia cirúrgico dinâmico (PediGuard®) não foi usado o mau posicionamento dos parafusos pediculares foi observado em 33 (11%) pacientes, a mudança intraoperatória da trajetória da perfuração foi vista em 47 (13,2%) pacientes, com 136 disparos fluoroscópicos. Conclusão O uso do guia cirúrgico dinâmico (PediGuard®) em pacientes com osteoporose ou osteopenia permitiu a colocação de parafusos pediculares com maior acurácia, com menor alteração da trajetória intraoperatória da perfuração e menor dose de radiação intraoperatória. Nível de Evidência II; Estudo clínico randomizado de menor qualidade.


RESUMEN Objetivo Comparar el uso de una guía quirúrgica dinámica (PediGuard®) y la preparación del orificio piloto con una sonda y la ayuda de fluoroscopia en pacientes con osteopenia u osteoporosis sometidos a fijación pedicular de la columna torácica o lumbar. Métodos Ciento ocho pacientes fueron asignados aleatoriamente. Se preparó un orificio piloto preparado con la guía quirúrgica dinámica (PediGuard®) o con una sonda con ayuda de fluoroscopia. Se incluyeron en el estudio 657 pedículos vertebrales (120 torácicos y 180 lumbares). Los parámetros utilizados para la comparación fueron: precisión de la colocación del tornillo pedicular, número de disparos del dispositivo de fluoroscopia y cambio en la trayectoria intraoperatoria de la perforación después de la detección de ruptura de la pared del pedículo. Resultados En el grupo de pacientes en el que se utilizó la guía quirúrgica dinámica, se observó mal posicionamiento de los tornillos pediculares en 8 (2,6%) pacientes y cambios de la trayectoria intraoperatoria de la perforación en 12 (4%) pacientes, con 52 disparos del aparato de fluoroscopia. En el grupo de pacientes en los que no se utilizó la guía quirúrgica dinámica (PediGuard®), se observó un mal posicionamiento de los tornillos pediculares en 33 (11%) pacientes, el cambio intraoperatorio de la trayectoria de perforación se observó en 47 (13,2%) pacientes, con 136 disparos fluoroscópicos. Conclusión El uso de la guía quirúrgica dinámica (PediGuard®) en pacientes con osteoporosis u osteopenia permitió la colocación de tornillos pediculares con mayor precisión, menos cambios en la trayectoria intraoperatoria de la perforación y dosis más baja de radiación intraoperatoria. Nivel de Evidencia II; Ensayo clínico aleatorizado de menor calidad.


Subject(s)
Humans , Orifice Valves , Bone Diseases, Metabolic , Bone Screws , Fluoroscopy
8.
ACM arq. catarin. med ; 48(2): 12-20, abr.-jun. 2019.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1023435

ABSTRACT

Recém-nascidos (RN) prematuros de muito baixo peso apresentam um risco aumentado de desenvolver doença metabólica óssea (DMO), por isso é necessário realizar suplementação mineral e triagem para DMO nos prematuros internados em UTI Neonatal a fim de prevenir esta condição clínica. O estudo avaliou o prontuário de 34 RN nascidos e internados em UTI Neonatal no Hospital Santo Antônio por um período de 1 ano. Destes, 8 foram submetidos a triagem para DMO, sendo que não houve ocorrência de pesquisa positiva. Conclui-se que maiores estudos e de seguimento são necessários, assim como o estabelecimento de protocolos que visem prevenção e tratamento precoce da DMO.


Very low birth weight infants are at increased risk of developing metabolic bone disease (MBD), so it is necessary to perform mineral supplementation and MBD screening in premature infants in neonatal intensive care units in order to prevent this clinical condition. The study evaluated the charts of 34 newborns who was born and hospitalized in a neonatal ICU at the Santo Antônio Hospital for a period of 1 year. Of these, 8 were submitted to MBD screening, and there was no positive research. It is concluded that further studies and follow-up are necessary, as well as the establishment of protocols aimed at prevention and early treatment of MBD.

9.
J. bras. nefrol ; 40(2): 201-205, Apr.-June 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-954535

ABSTRACT

ABSTRACT About four decades ago, the relationship between dialysis-dementia and aluminum (Al) began to be established. The restriction of drugs containing Al and improvements on water quality used for dialysis resulted in the clinical disappearance of Al intoxication. However, high prevalence of Al deposition in bone tissue from Brazilian dialysis patients is still being detected. Through the case report of a patient on hemodialysis (HD) for one year, presenting significant Al deposition in bone tissue, we speculated if this problem is not being underestimated. We used extensive investigation to identify potential sources of Al exposure with a careful review of medication history and water quality controls. Al concentration was measured by different methods, including mass spectrometry, in poly-electrolyte concentrate solutions and solution for peritoneal dialysis, in an attempt to elucidate the possible sources of contamination. The objective of this case report is to alert the medical community about a potential high prevalence of Al deposition in bone tissue and to discuss the possible sources of contamination in patients with chronic kidney disease (CKD).


RESUMO Cerca de quatro décadas atrás, a relação entre demência relacionada à diálise e alumínio (Al) começou a ser estabelecida. A restrição de medicamentos contendo Al e melhorias na qualidade da água utilizada na diálise resultaram no desaparecimento clínico da intoxicação por Al. Contudo, no Brasil continua a ser identificada uma elevada prevalência de deposição de Al no tecido ósseo de pacientes em diálise. O presente relato de caso de um paciente em hemodiálise (HD) há um ano com deposição significativa de Al no tecido ósseo nos leva a especular se esse problema não tem sido subestimado. Realizamos uma ampla investigação para identificar possíveis fontes de exposição ao Al, com uma revisão cuidadosa do histórico de medicação e dos controles de qualidade da água. A concentração de Al foi medida por diferentes métodos, incluindo espectrometria de massa, nos concentrados polieletrolíticos para hemodiálise e soluções de diálise peritoneal, na tentativa de elucidar as possíveis fontes de contaminação. O objetivo do presente relato de caso é alertar a comunidade médica sobre uma possível elevada prevalência de deposição de Al no tecido ósseo e discutir as possíveis fontes de contaminação nos pacientes com doença renal crônica (DRC).


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Bone and Bones/metabolism , Renal Insufficiency, Chronic/metabolism , Aluminum/pharmacokinetics , Peritoneal Dialysis , Renal Insufficiency, Chronic/therapy
11.
Arq. bras. cardiol ; 110(3): 211-216, Mar. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-888027

ABSTRACT

Abstract Background: Coronary artery disease (CAD) and osteoporosis (OP) are common diseases in postmenopausal women. In both cross-sectional and longitudinal epidemiologic studies, low bone mass has been related to increased frequency of CAD. However, available data on the relationship between bone mineral density (BMD) and severity of coronary lesions is limited. Objective: To investigate association between the BMD and severity of coronary lesions assessed by Gensini score in postmenopausal women. Methods: This study included 122 postmenopausal women who were diagnosed with CAD. These patients were divided into two groups according to the severity of coronary lesions assessed by the Gensini score - patients with mild coronary lesions (Gensini score < 25) and patients with severe coronary lesions (Gensini score ≥ 25). Femoral neck mineral density was measured with dual energy X-ray absorptiometry (DXA). Results: The study included postmenopausal women aged 64.31 ± 4.71 years, 85 of whom (69.7%) exhibited severe coronary lesions. Participants with severe coronary lesions had a significantly higher T score than did those with mild coronary lesions at the femoral neck (p < 0.05). The mean T-score was −0.84 ± 1.01 in mild coronary lesions group, −1.42 ± 1.39 in severe coronary lesions group (p < 0.05). Multivariable logistic regression analysis showed that osteopenia-osteoporosis at the Femoral neck (odds ratio 2.73; 95% confidence interval 1.06 to 6.13) was associated with an increased risk of developing severe coronary lesions. The multiple regression model showed that T-scores (b = −0.407, SE = 0.151, p=0.007) were the independent predictors of Gensini score. Conclusion: The relationship between severity of coronary lesions and BMD was significant in postmenopausal women. BMD, a low-cost technique involving minimal radiation exposure, widely used for osteoporosis screening, is a promising marker of severity of coronary lesions.


Resumo Fundamento: A doença arterial coronariana (DAC) e a osteoporose são doenças comuns em mulheres pós-menopausa. Tanto em estudos transversais como em estudos epidemiológicos longitudinais, a massa óssea diminuída foi relacionada à frequência aumentada de DAC. No entanto, dados disponíveis sobre a relação entre densidade mineral óssea (DMO) e gravidade das lesões coronarianas são limitados. Objetivo: Investigar a associação entre DMO e gravidade das lesões coronarianas avaliadas pelo escore de Gensini em mulheres pós-menopausa. Métodos: Este estudo incluiu 122 mulheres pós-menopausa diagnosticadas com DAC. As pacientes foram divididas em dois grupos de acordo com a gravidade das lesões coronarianas avaliada pelo escore de Gensini - pacientes com lesões coronarianas leves (escore de Gensini < 25) e pacientes com lesões coronarianas graves (escore de Gensini ≥ 25). A densidade mineral do colo femoral foi medida por absorção de raios-X de dupla energia (DXA). Resultados: O estudo incluiu mulheres pós-menopausa com idade de 64,31 ± 4,71 anos, 85 delas (69,7%) com lesões coronarianas graves. Pacientes com lesões coronarianas graves apresentaram um escore T mais elevado que aquelas com lesões coronarianas leves no colo femoral (p < 0,05). O escore T médio foi -0,84 ± 1,01 no grupo com lesões leves, e -1,42 ± 1,39 no grupo com lesões graves (p < 0,05). A análise de regressão logística multivariada mostrou que a osteopenia-osteoporose no colo femoral (odds ratio 2,73; intervalo de confiança de 95% 1,06 - 6,13) esteve associada com um risco aumentado de se desenvolver lesões coronarianas graves. O modelo de regressão múltipla mostrou que os escores T (b = -0,407; EP= 0,151; p = 0,007) foram preditores independentes do escore de Gensini. Conclusão: Encontrou-se uma relação significativa entre a gravidade das lesões coronarianas e a DMO em mulheres pós-menopausa. DMO, uma técnica de baixo custo que envolve mínima exposição à radiação, e amplamente utilizada no rastreamento de osteoporose, é um marcador promissor da gravidade de lesões coronarianas graves.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aged , Coronary Artery Disease/physiopathology , Bone Density/physiology , Osteoporosis, Postmenopausal/physiopathology , Postmenopause/physiology , Bone Demineralization, Pathologic/physiopathology , Reference Values , Severity of Illness Index , Coronary Artery Disease/etiology , Absorptiometry, Photon/methods , Logistic Models , Osteoporosis, Postmenopausal/complications , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Age Factors , Statistics, Nonparametric , Risk Assessment , Bone Demineralization, Pathologic/complications , Femur Neck/diagnostic imaging , Hyperlipidemias/complications
12.
Acta ortop. bras ; 25(6): 262-265, Nov.-Dec. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-886499

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To identify the prevalence of osteoporosis and hypovitaminosis D among patients at the Siriraj Metabolic Bone Disease (MBD) Clinic, and to compare initial vitamin D levels in patients with and without a history of fragility fractures. Methods: Medical records of patients who attended our MBD clinic between 2012 and 2015 were retrospectively reviewed. Patient baseline demographic, clinical, bone mineral density (BMD), and laboratory data were collected and analyzed. Osteoporosis was diagnosed when patients had a BMD T-score <-2.5 or presented with fragility fractures. Results: There were 761 patients included in this study. Of these, 627 patients (82.4%) were diagnosed with osteoporosis and 508 patients (66.8%) had fragility fractures. Baseline serum 25-hydroxyvitamin D (25(OH)D) levels were available in 685 patients. Of these, 391 patients (57.1%) were diagnosed with hypovitaminosis D. When evaluated only in patients with fragility fractures, the average initial 25(OH)D level was 28.2±11.6 ng/mL, and the prevalence of hypovitaminosis D was 57.6%. Conclusion: A high prevalence of osteoporosis and hypovitaminosis D was found among patients at our clinic; two-thirds of patients had a history of fragility fractures, and no difference in initial 25(OH)D levels was seen between patients with and without fragility fractures. Level of Evidence III, Retrospective Study .


RESUMO Objetivo: Identificar a prevalência de osteoporose e hipovitaminose D entre os pacientes na Siriraj Metabolic Bone Disease (MBD) Clinic e comparar o nível inicial de vitamina D em pacientes com e sem história de fratura por fragilidade óssea. Métodos: Os prontuários de pacientes atendidos em nossa clínica MBD durante o período de 2012 a 2015 foram analisados retrospectivamente. Os dados demográficos, clínicos, densidade mineral óssea (DMO) e os dados laboratoriais basais foram coletados e analisados. A osteoporose foi diagnosticada quando os pacientes tinham DMO com escore T≤ -2,5 ou fraturas por fragilidade óssea. Resultados: Foram incluídos 761 pacientes dos quais, 627 pacientes (82,4%) foram diagnosticados com osteoporose e 508 (66,8%) tinham fraturas por fragilidade. O nível sérico basal de 25-hidroxivitamina D (25(OH)D) estava disponível para 685 pacientes. Desses, 391 pacientes (57,1%) foram diagnosticados com hipovitaminose D. Quando avaliado apenas em pacientes com fratura por fragilidade óssea, o nível inicial médio de 25(OH)D foi de 28,2 ± 11,6 ng/ml e a prevalência de hipovitaminose D foi de 57,6%. Conclusão: Encontrou-se alta prevalência de osteoporose e hipovitaminose D entre os pacientes de nossa clínica, sendo que dois terços deles tinham história de fratura por fragilidade óssea e nenhuma diferença no nível basal de 25(OH)D entre pacientes com e sem fratura por fragilidade. Nível de Evidência III, Estudo Retrospectivo

13.
Rev. bras. med. esporte ; 23(4): 304-307, July-Aug. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-898980

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Osteopenia is a reversible condition and precedes osteoporosis. Physical activity and mechanical loading appear to play an important role in the regulation of bone homeostasis, without the side effects of targeted drug therapy. However, there is controversy as to which type of stimulus promotes more effective adaptations with respect to mechanical properties of bones. Objective: To investigate the effects of high-impact drop training on bone structure after ovariectomy-induced osteopenia in 40 10-week-old female Wistar rats. Methods: Twenty female rats (prevention program) were randomly assigned into two groups (n=10): Ovariectomized sedentary (OVXs), and OVX trained (OVX+Dropt). OVX+Dropt animals began training 3 days after surgery. Another twenty female rats (treatment program) were randomly assigned to two other groups (n=10): Ovariectomized sedentary (OVXs), and OVX trained (OVX+Dropt). OVX+Dropt animals began training 60 days after surgery. The rats in the trained groups were dropped from 40 cm height 20 times/day, 5 days/week over a period of 12 weeks period. At the end, the biomechanical tests were analyzed. Results: The final load and stiffness of the left tibia in the trained groups were higher than in the sedentary groups (p<0.05). Conclusions: Dropping exercise induced favorable changes in bone mechanical properties. High-impact drop exercise is effective to prevent bone loss after ovariectomy even when osteopenia is already established.


RESUMO Introdução: A osteopenia é uma doença reversível e precede a osteoporose. A atividade física e a carga mecânica parecem desempenhar um papel importante na regulação da homeostase óssea, sem os efeitos colaterais da terapia medicamentosa direcionada. No entanto, é controverso qual tipo de estímulo promove adaptações mais eficazes com relação às propriedades mecânicas dos ossos. Objetivo: Investigar os efeitos do treinamento de queda com impacto sobre a estrutura óssea depois de osteopenia induzida por ovariectomia em 40 ratas Wistar com 10 semanas de idade. Métodos: Vinte ratas (programa de prevenção) foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos (n = 10): Ovariectomizadas sedentárias (OVXs) e OVX treinadas (OVX + Dropt). Os animais OVX + Dropt começaram a treinar três dias após a cirurgia. Outras vinte ratas (programa de tratamento) foram alocadas aleatoriamente em outros dois grupos (n = 10): Ovariectomizadas sedentários (OVXs) e OVX exercitadas (OVX + Dropt). Os animais OVX + Dropt iniciaram o treinamento 60 dias após a cirurgia. As ratas nos grupos treinados foram deixadas cair 20 vezes/dia, 5 dias/semana, de altura de 40 cm durante um período de 12 semanas. Ao final, foram analisados os testes biomecânicos. Resultados: A carga final e a rigidez da tíbia esquerda nos grupos treinados foram maiores do que nos grupos sedentários (p < 0,05). Conclusões: O exercício de queda provocou alterações favoráveis nas propriedades mecânicas dos ossos. O exercício de queda com impacto é eficaz para prevenir a perda óssea após ovariectomia, mesmo quando a osteopenia já está estabelecida


RESUMEN Introducción: La osteopenia es una enfermedad reversible y precede a la osteoporosis. La actividad física y la carga mecánica parecen desempeñar un papel importante en la regulación de la homeostasis ósea, sin los efectos secundarios de la terapia farmacológica dirigida. Sin embargo, es controvertido qué tipo de estímulo promueve adaptaciones más eficaces con respecto a las propiedades mecánicas de los huesos. Objetivo: Investigar los efectos del entrenamiento de caída con alto impacto sobre la estructura ósea después de osteopenia inducida por ovariectomía en 40 ratas Wistar hembras de diez semanas de edad. Métodos: Se asignaron aleatoriamente veinte ratas (programa de prevención) en dos grupos (n = 10): Ovariectomizadas sedentarios (OVXs) y OVX entrenadas (OVX + Drope). Los animales OVX + Drope comenzaron a entrenar tres días después de la cirugía. Otras veinte ratas hembras (programa de tratamiento) fueron asignadas aleatoriamente a otros dos grupos (n = 10): Ovariectomizadas sedentarias (OVXs) y OVX entrenadas (OVX + Drope). Los animales OVX + Drope iniciaron el entrenamiento 60 días después de la cirugía. Las ratas en los grupos entrenados se dejaron caer de una altura de 40 cm 20 veces/día, 5 días/semana durante un período de 12 semanas. Al final, se analizaron las pruebas biomecánicas. Resultados: La carga y rigidez de la tibia izquierda en los grupos entrenados fueron mayores que en los grupos sedentarios (p < 0,05). Conclusiones: El ejercicio de caída provocó cambios favorables en las propiedades de los huesos. El ejercicio de caída con impacto es eficaz para prevenir la pérdida ósea después de la ovariectomía, incluso cuando la osteopenia ya está establecida.

14.
Rio de Janeiro; s.n; 2017. 78 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1179693

ABSTRACT

Apesar de descrita há muitos anos em pacientes com escoliose idiopática do adolescente (EIA), a relação entre osteopenia e escoliose ainda é pouco compreendida. Mais recentemente, redução da densidade mineral óssea também foi relatada em associação com a escoliose congênita (EC). Estudos in vitro demonstraram que células estromais da medula óssea (BMSC) de pacientes com EIA apresentam diminuição na capacidade de diferenciação osteogênica e essa pode ser uma das razões pelas quais esses pacientes desenvolvem osteopenia e osteoporose. Apesar do relato da diminuição da massa óssea em pacientes com escoliose congênita (EC), não existem dados na literatura sobre a capacidade de diferenciação de BMSC desses pacientes. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o potencial de formação óssea das BMSC de pacientes com EIA e EC, analisar sua frequência na medula óssea, sua capacidade proliferativa e o potencial de diferenciação in vitro e in vivo. BMSC foram isoladas de amostras ósseas de pacientes com EC e EIA, coletadas durante a cirurgia para correção da curvatura da coluna vertebral, e de indivíduos sem escoliose submetidos ao tratamento cirúrgico de fraturas esqueléticas. O teste de eficiência de formação de colônias mostrou frequência reduzida de BMSC isoladas de pacientes com EIA e também maior tempo de duplicação celular em relação às BMSC de pacientes com EC e controles sem escoliose. A avaliação dos marcadores de superfície CD34, CD45, CD73, CD90 e CD146 por citometria de fluxo demonstrou perfil fenotípico similar entre as BMSC dos três grupos (EC, EIA e controle). Quanto ao potencial de diferenciação in vitro, BMSC dos três grupos foram capazes de originar células das linhagens osteogênica, adipogênica e condrogênica. Os ensaios funcionais para avaliar o potencial de formação de tecido ósseo in vivo mostraram que as BMSC de EIA e as BMSC do grupo controle reproduziram a microarquitetura do tecido ósseo, recapitulando o microambiente da medula óssea. Embora os mecanismos celulares e moleculares que contribuem para a perda de massa óssea na EIA e EC ainda não estejam totalmente definidos, nossos resultados favorecem a hipótese de que deficiências quantitativas e qualitativas da população de BMSC possam estar implicadas, respectivamente, com a patogenia da EIA e da EC


Although reported for many years in patients with adolescent idiopathic scoliosis (AIS), the relationship between osteopenia e scoliosis is still poorly understood. Recently, decreased bone mineral density has also been described in congenital scoliosis (CS) patients. In vitro studies have shown that bone marrow stromal cells (BMSC) isolated from patients with EIA present reduced osteogenic differentiation capacity, which may be related to osteopenia. Despite reports of decreased bone mass in patients with congenital scoliosis (CS), there are no data in the literature on the differentiation potential of BMSC of those patients. Thus, the aim of this study was to evaluate the bone forming potential of BMSC of patients with AIS e CS, to analyze their frequency in the bone marrow, its proliferative capacity e the potential for differentiation in vitro e in vivo. BMSC were isolated from EC e EIA bone samples harvested during surgery for spine curvature correction, e from individuals without scoliosis submitted surgical treatment of skeletal trauma. Colony forming efficiency assay showed reduced frequency of BMSC isolated from patients with EIA e also a longer time of cell duplication compared to BMSC of patients with CS e control without scoliosis. The evaluation of the surface markers CD34, CD45, CD73, CD90, e CD146 by flow cytometry demonstrated similar phenotypic profile for BMSC from the three groups (EC, EIA e control). In relation to the potential to differentiate in vitro, BMSC from the three groups differentiated into osteogenic, chondrogenic e adipogenic lineages. Functional assays to evaluate the potential for bone tissue formation in vivo showed that BMSC from AIS e BMSC from control group reproduced the microarchitecture of bone tissue, recapitulating the microenvironment of the bone marrow. Although the cellular e molecular mechanisms contributing to bone mass loss in AIS e CS have not yet been fully established, our results favor the hypothesis that quantitative e qualitative impairment of BMSC population may be, respectively, implicated in the pathogenesis of osteopenia associated with AIS e CS


Subject(s)
Scoliosis , Bone Diseases, Metabolic , Cell Differentiation , Mesenchymal Stem Cells
15.
J. pediatr. (Rio J.) ; 92(5): 499-504, Sept.-Oct. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-796117

ABSTRACT

Abstract Objective: To evaluate the initial Dornic acidity in raw human milk, after pasteurization and after heating and dilution of a dietary supplement for preterm infants. Methods: A quantitative, descriptive, and experimental study was carried out with a convenience sample at the human milk bank at a Brazilian public maternity, with specialized care for pregnant women and newborns at risk. The eligibility criteria for the study sample included 93 frozen raw human milk in suitable containers with volumes ≥100 mL and initial Dornic acidity ≤8° Dornic (ºD). Milk acidity of human milk was measured in four stages: in raw human milk (initial); after pasteurization; after the heating of pasteurized milk and dilution of the supplement; and after thirty minutes of supplementation. Results: The initial acidity was 3.8° D ± 1.3 (95% CI: 3.56-4.09) with no significant difference in Dornic acidity in pasteurized milk, which was 3.6° D ± 1.2 (95% CI: 3.36-3.87). The dilution of the supplement in pasteurized milk that was heated significantly increased mean Dornic acidity to 18.6 °D ± 2.2 (95% CI: 18.18-19.11), which remained high after thirty minutes of supplementation at 17.8 °D ± 2.2 (95% CI: 17.36-18.27), considering p < 0.05. Conclusions: The study observed no significant differences in Dornic acidity of raw human milk and pasteurized human milk; however, the dilution of a human milk supplementation caused a significant increase in acidity. Further investigations are necessary on the influence of this finding on the quality of supplemented milk and its consequences on the health of preterm infants.


Resumo Objetivo Avaliar a acidez Dornic inicial no leite humano cru, após pasteurização, e aquecimento e diluição de um suplemento nutricional para recém-nascidos prematuros. Métodos Estudo quantitativo, descritivo, experimental, com amostragem por conveniência, feito no Banco de Leite Humano de uma maternidade pública brasileira, com assistência especializada às gestantes e recém-nascidos de risco. Os critérios de elegibilidade das 93 amostras do estudo incluíram leites humanos crus congelados em embalagens apropriadas, com volumes ≥ 100 mL e acidez Dornic inicial ≤ 8°Dornic (°D). A acidez Dornic dos leites humanos foi mensurada em quatro momentos: no leite humano cru (inicial); após pasteurização; após aquecimento do leite pasteurizado e diluição do suplemento; e após transcorridos 30 minutos de suplementação. Resultados A acidez inicial foi de 3,8°D ± 1,3 (IC 3,56-4,09) e não apresentou diferença significativa em relação à acidez Dornic no leite pasteurizado, que foi de 3,6°D ± 1,2 (IC 3,36-3,87). A diluição do suplemento no leite pasteurizado e aquecido aumentou significativamente a média da acidez Dornic a 18,6°D ± 2,2 (IC 18,18-19,11), a qual se manteve elevada em 17,8°D ± 2,2 (IC 17,36-18,27) após 30 minutos da diluição, considerando p < 0,05. Conclusões O estudo demonstrou que a acidez Dornic do leite humano cru e a do leite humano pasteurizado não apresentaram diferenças significativas, porém a diluição do suplemento de leite humano promoveu elevação significativa da acidez. Maiores investigações da influência desse achado sobre a qualidade do leite suplementado e suas consequências na saúde de prematuros são necessárias.


Subject(s)
Humans , Female , Infant, Newborn , Dietary Supplements , Milk, Human/chemistry , Time Factors , Infant, Low Birth Weight/growth & development , Infant, Premature/growth & development , Pasteurization/methods , Hot Temperature , Hydrogen-Ion Concentration
16.
J. bras. nefrol ; 38(3): 363-365, July-Sept. 2016.
Article in English | LILACS | ID: lil-796191

ABSTRACT

Abstract Transient hyperphosphatasemia of infancy and early childhood (THI) is characterized by transiently increased activity of serum alkaline phosphatase (S-ALP), predominantly its bone or liver isoform, in children under five years of age. There are no signs of metabolic bone disease or hepatopathy corresponding with the increased S-ALP. THI is benign disorder, rather laboratory than clinical disorder, which is usually accidentally detected in both healthy and sick children. When encountered in a child with either chronic bone, liver or kidney disease, it might concern the physician. We present a three year old boy with genetically confirmed Gitelman syndrome where THI was detected accidentally during periodic check-up. S-ALP peaked to 41.8 µkat/L, there were neither laboratory or clinical signs of liver or bone disease; the S-ALP dropped to normal value of 4 µkat/L 60 days later. Therefore, the patient fulfilled the criteria for THI. There were no further increases in S-ALP.


Resumo A hiperfosfatasemia transitória benigna da infância (HTBI) é caracterizada por elevação transitória da atividade da fosfatase alcalina sérica (S-ALP), predominantemente em sua isoforma óssea ou hepática, em crianças com menos de cinco anos de idade. Não há sinais de patologia óssea metabólica ou hepatopatia correspondentes ao aumento da S-ALP. A HTBI é um distúrbio benigno, mais laboratorial que clínico, normalmente detectado acidentalmente em crianças saudáveis e acometidas por alguma patologia. Quando encontrada em crianças com doença crônica óssea, hepática ou renal, maiores preocupações são justificadas. O presente relato descreve o caso de um menino de três anos de idade com síndrome de Gitelman geneticamente confirmada, em que a HTBI foi detectada acidentalmente durante um exame periódico. A S-ALP atingiu o pico de 41,8 µkat/L, sem sinais laboratoriais ou clínicos de doença hepática ou óssea. O valor de S-ALP caiu para o nível normal de 4 µkat/L 60 dias mais tarde. Portanto, o paciente satisfazia os critérios para HTBI. Não houve outros aumentos na S-ALP.


Subject(s)
Humans , Male , Child, Preschool , Gitelman Syndrome/complications , Hyperphosphatemia/etiology
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(5): 225-230, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-787661

ABSTRACT

Abstract Introduction Proper physical activity is related to the prevention and the treatment of osteoporosis. Purpose To assess the level of physical activity (PA) in post-menopausal women with low bone mineral density ( BMD ). Methods This cross-sectional clinical study included 123 post-menopausal women. The inclusion criteria were: age of 45 years with last menses at least 12 months prior to the initiation of the study, and bone density scan (BDS) values measured over the preceding 12 months. Women with severe osteoarthritis were excluded. Women were allocated into three groups, according to BMD measured by BDS [osteoporosis (OP; 54 women), osteopenia (35 women), and normal bone density (NBD; 35 women)], and compared for general, clinical, and anthropometric data, and for PA level. The latter was assessed using the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), in metabolic equivalent of task (MET) units. Participants were classified as sedentary, active or very active. Quantitative variables were compared using ANOVA followed by Tukey's test. Associations between qualitative variables were tested by Chi-square (χ2) or Fisher's exact test. In order to check for differences among groups and IPAQ domains, a generalized linear model with Gamma distribution was adjusted for values in METs. Results The OP group differed from the NBD group regarding age (61.8 10.1 and 52.9 5.4 years), percentage of participants with self-declared white ethnicity (43.9 and 28.0%), body mass index (BMI - 25.7 5.4 and 30.9 5.1 kg/m2), and time since menopause (15.5 7.5 and 5.8 4.5 years). Smoking rates were higher in the OP (55.6%) and NBD groups (33.3%) than in the osteopenia group (11.1%). Within the OP group, the rate of subjects with sedentary lifestyles was higher (42.6%), and time spent sitting was greater (344.3 204.8 METs) than in the groups with osteopenia (20.0 % and 300.9 230.6 METs) and NBD (17.7% and 303.2 187.9 METs). Conclusions The rate of sedentary lifestyles was higher in post-menopausal women with OP than in those with either osteopenia or NBD. In order to change this physical inactivity profile, strategies should be created to address this group of patients.


Resumo Introdução Atividade física adequada está relacionada com a prevenção e o tratamento da osteoporose. Objetivo Avaliar o nível de atividade física em mulheres na pós-menopausa com baixa densidade mineral óssea ( DMO ). Métodos Este estudo clínico transversal incluiu 123 mulheres na pós-menopausa. Os critérios de inclusão foram idade 45 anos, com última menstruação pelo menos 12 meses antes do início do estudo, e DMO medida nos últimos 12 meses. Foram excluídas mulheres com osteoartrite grave. As mulheres foram divididas em três grupos, de acordo com DMO medida por densitometria óssea [osteoporose (OP; 54 mulheres), osteopenia (35 mulheres) e DMO normal (NBD; 35 mulheres)], e comparadas com dados gerais, clínicos e antropométricos, e quanto ao nível de atividade física. Este último foi avaliado pelo International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), em unidades de metabolic equivalent of task (METs). As participantes foram classificadas como sedentárias, ativas ou muito ativas. As variáveis quantitativas foram comparadas por ANOVA seguida pelo teste de Tukey. As associações entre as variáveis qualitativas foram testadas por Qui-quadrado (χ2) ou exato de Fisher. Para verificar diferenças entre os grupos e domínios do IPAQ, um modelo linear generalizado com distribuição Gama foi ajustado para os valores em METs. Resultados O grupo OP diferiu do NBD quanto à idade (61,8 10,1 e 52,9 5 , 4 anos), porcentagem de etnia autorrelatada branca (43,9 e 28,0%), índice de massa corporal (25,7 5,4 e 30,9 5,1 kg/m2) e tempo da menopausa (15,5 7,5 e 5,8 4,5 anos). As taxas de tabagismo foram maiores nos grupos com OP (55,6 % ) e NBD (33,3%) do que no com osteopenia (11,1%). No grupo com OP, sedentarismo (42,6%) e tempo gasto sentado foram maiores (344,3 204.8 METs) do que nos com osteopenia (20,0% e 300,9 230,6 METs) e NBD (17,7% e 303,2 187,9 METs). Conclusões O sedentarismo foi maior em mulheres na pós-menopausa com osteoporose do que naquelas com osteopenia ou NBD. Estratégias devem ser criadas para alterar este perfil de inatividade física neste grupo de pacientes.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Bone Density , Exercise , Postmenopause , Cross-Sectional Studies
18.
Arq. gastroenterol ; 52(3): 176-179, July-Sep. 2015. tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-762880

ABSTRACT

BackgroundLow bone mineral density is considered an extra-intestinal manifestation of celiac disease with reduced bone mass, increased bone fragility, and risk of fractures. Celiac disease is considered a condition at high risk for secondary osteoporosis and the evaluation of bone density is very important in the clinical management of these patients.ObjectiveThe present study aimed to investigate bone alterations in celiac patients from Curitiba, South Region of Brazil at diagnosis, correlating the findings with age and gender.MethodsPatients who were included in the study were attended to in a private office of the same physician from January 2009 to December 2013. The diagnosis of celiac disease was done through clinical, serological and histological findings. All data were collected from the medical charts of the patients. After the diagnosis of celiac disease, evaluation for low bone mineral density was requested by dual-energy X-ray absorptiometry (DEXA). DEXA bone densitometer was used to estimate low bone mineral density at the lumbar spine and femur.ResultsA total of 101 patients, 82 (81.2%) female and 19 (18.8%) male subjects, with mean age of 39.0±3.03 years were included. At celiac disease diagnosis, 36 (35.6%) were younger than 30 years, 41 (40.6%) were between 31 and 50 years, and 24 (23.8%) were older than 50 years. Among the evaluated patients, 69 (68.3%) presented low bone mineral density, being 47% with osteopenia and 32% with osteoporosis. Patients who were older than 51 years and diagnosed with celiac disease presented low bone mineral density in 83.3% (20/24) of the cases. As expected, age influenced significantly the low bone mineral density findings. Among women, low bone mineral density was present with high frequency (60%) from 30 to 50 years. In patients diagnosed older than 60 years (n=8), all the women (n=5) and two of the three men had osteoporosis.ConclusionThis study demonstrated that 69% of Brazilian patients with celiac disease at diagnosis had low bone mineral density, being more frequent in women older than 50 years.


ContextoBaixa densidade mineral óssea é considerada uma manifestação extra-intestinal da doença celíaca com redução da massa óssea, aumento da fragilidade óssea e risco de fraturas. A doença celíaca é considerada uma condição de alto risco para a osteoporose secundária e a avaliação da densidade óssea é muito importante no manejo clínico dos pacientes.ObjetivoO presente estudo teve como objetivo investigar as alterações ósseas presentes em pacientes com doença celíaca de Curitiba-PR, no momento do diagnóstico, correlacionando os achados com a idade e gênero.MétodosOs pacientes incluídos no estudo foram atendidos por um só médico no período de janeiro/2009 a dezembro/2013. O diagnóstico da doença celíaca foi feito através das manifestações clínicas, sorologia específica e achados histológicos da mucosa duodenal. Todos os dados foram coletados a partir dos prontuários dos pacientes. Após o diagnóstico da doença celíaca, foi solicitada a avaliação de densidade mineral óssea por meio de densitometria (dual-energy X-ray absorptiometry DEXA). DEXA foi utilizada para estimar a densidade mineral óssea na coluna lombar e fêmur.ResultadosUm total de 101 pacientes, 82 (81,2%) mulheres e 19 (18,8%) homens, com idade média de 39,0±3,03 anos foram incluídos. No momento do diagnóstico de doença celíaca, 36 (35,6%) tinham menos de 30 anos, 41 (40,6%) tinham entre 31 e 50 anos, e 24 (23,8%) tinham mais de 50 anos. Entre os pacientes avaliados, 69 (68,3%) apresentaram baixa densidade mineral óssea, 47% deles com osteopenia e 32% com a osteoporose. Os pacientes maiores de 51 anos de idade apresentaram baixa densidade mineral óssea em 83,3% (20/24) dos casos. Como esperado, a idade influenciou significativamente os resultados da baixa densidade mineral óssea. Entre as mulheres, baixa densidade mineral óssea foi observada com alta frequência (60%) também na faixa etária entre 30 a 50 anos. Pacientes diagnosticados mais de 60 anos (n=8), todas as mulheres (n=5) e dois dos três homens tinham osteoporose.ConclusãoO presente estudo demonstrou que 69% dos pacientes brasileiros com doença celíaca no momento do diagnóstico apresentaram baixa densidade mineral óssea, sendo mais frequente em mulheres com mais de 50 anos.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Bone Diseases, Metabolic/etiology , Celiac Disease/complications , Osteoporosis/etiology , Absorptiometry, Photon , Age Factors , Bone Density , Brazil , Bone Diseases, Metabolic , Celiac Disease , Femur , Lumbar Vertebrae , Osteoporosis , Risk Factors , Sex Factors
19.
Rev. bras. reumatol ; 55(3): 223-228, May-Jun/2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-752083

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de osteopenia e osteoporose em uma população de mulheres que fizeram exames de densitometria em uma clínica especializada no sul do Brasil. Nós conduzimos um estudo transversal, incluindo 1.871 mulheres que se submeteram à densitometria óssea entre janeiro e dezembro de 2012. Foi feita uma análise de regressão logística com todas as variáveis independentes e os desfechos (osteopenia, osteoporose e risco de fraturas). A densitometria óssea foi diagnosticada como normal em 36,5% das mulheres, 49,8% com osteopenia e 13,7% com osteoporose. Estar na menopausa e ter mais de 50 anos foram fatores de risco para osteopenia e osteoporose, enquanto ter feito histerectomia e apresentar índice de massa corporal (IMC) maior do que 25 foram fatores de proteção. Para o desfecho fratura em qualquer sítio, os fatores associados foram idade acima de 50 anos e osteopenia ou osteoporose, (OR = 2,09, intervalo de confiança [IC]: 1,28-3, 95%, 40) e (OR = 2,49, 95% CI: 1,65-3, 74), respectivamente.


The aim of this study was to determine the prevalence of osteopenia and osteoporosis in a female population, that had bone mineral density (BMD) measured by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) in a specialized clinic in the south of Brazil. We conducted a cross-sectional study including 1871 women that performed scans between January and December 2012. We conducted a logistic regression analysis with all independent variables and outcomes (osteopenia, osteoporosis and fracture risk). According to DXA results, 36.5% of women had normal BMD, 49.8% were diagnosed with osteopenia and 13.7% with osteoporosis. Menopause and age over 50 years old were risk factors for osteopenia and osteoporosis while prior hysterectomy and BMI greater than 25 were protective factors. For the outcome of fracture at any site the risk factors were age over 50 years old, osteopenia and osteoporosis (OR = 2.09, 95% CI: 1.28–3.40) and (OR = 2.49, 95% CI: 1.65–3.74), respectively.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Bone Diseases, Metabolic/epidemiology , Osteoporosis/epidemiology , Absorptiometry, Photon , Bone Density , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
20.
Rev. bras. med. esporte ; 21(2): 117-121, Mar-Apr/2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-746112

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: o exercício físico atua melhorando a densidade mineral óssea DMO por gerar deformidades nesse tecido e estimular remodelação. OBJETIVO: verificar a associação entre força muscular e nível de atividade física à densidade mineral óssea DMO utilizando testes de força de bíceps, de sentar e levantar, dinamometria de mãos, história pregressa de atividade física e nível de atividade física, avaliado pelo pedômetro com a DMO em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: estudo transversal, descritivo que mensurou a densidade mineral óssea pela absorção de dupla energia de raios X DXA da coluna lombar L1-L4, fêmur e antebraços em 62 mulheres saudáveis no pós-menopausa, com média de 56,82 ± 4,02 anos de idade. Foi aplicado questionário para atividade física pregressa e realizada contagem diária de passos pedômetro. A força muscular foi medida pelos testes de dinamometria de mãos, de 30 segundos de bíceps bilateral e de sentar e levantar da cadeira em 30 segundos. Realizou-se registro alimentar de três dias para mensuração da ingestão diária de cálcio e vitamina D. RESULTADOS: os indivíduos apresentaram altos níveis de atividade física, porém baixa ingestão diária de cálcio e vitamina D. Não foi verificada diferença estatisticamente significativa entre força muscular nos dois grupos estudados, com DMO diminuída e DMO normal. O grupo com DMO diminuída apresentou maior número de passos diários e menor peso quando comparado com o grupo com DMO normal. Foram observadas várias correlações positivas de baixa magnitude, embora significantes, entre a densitometria e a força muscular p < 0,50. CONCLUSÃO: os autores descreveram risco cinco vezes e meia maior em mulheres não praticantes de atividade física da adolescência até a idade adulta e de apresentarem redução da DMO em comparação com as mulheres que apresentaram DMO normal. .


INTRODUCTION: physical activity acts improving bone mineral density BMD because it generates deformities in the tissue and stimulates remodeling. OBJECTIVE: to determine the association between muscle strength and level of physical activity with bone mineral density BMD using biceps strength tests, sitting and standing, hands grip strength, history of physical activity and physical activity level, evaluated by pedometer with BMD in postmenopausal women. METHODS: cross-sectional, descriptive study that measured the bone mineral density by dual energy absorption of X rays DXA of the lumbar spine L1-L4, femur and forearm in 62 health postmenopausal women, with average age of 56.82 ± 4.02 years. A questionnaire was applied to assess previous physical activity and a daily step count pedometer was performed. Muscle strength was measured by grip strength tests, 30 seconds of bilateral biceps and sitting and standing test in 30 seconds. A 3-day food registering was performed to measure the daily intake of calcium and vitamin D. RESULTS: participants had high levels of physical activity, but low daily intake of calcium and vitamin D. There was no statistically significant difference in muscle strength in both groups, with decreased BMD and normal BMD. The group with decreased BMD showed a higher number of daily steps and less weight when compared with the group with normal BMD. Several positive correlations of low magnitude although significant were observed between densitometry and muscle strength p<0.50. CONCLUSION: the authors related risk five and half times higher in women not engaged in physical activity from adolescence to adulthood, and decreased BMD compared with women with normal BMD. .


INTRODUCCIÓN: los ejercicios físicos actúan mejorando la densidad mineral ósea DMO por generar deformidades en ese tejido y estimular remodelación. OBJETIVO: verificar la asociación entre fuerza muscular y nivel de actividad física a la densidad mineral ósea DMO utilizando tests de fuerza de bíceps, de sentarse y levantarse, dinamometría de manos, historia anterior de actividad física y nivel de actividad física, evaluado por el podómetro con la DMO en mujeres en la postmenopausia. MÉTODOS: estudio transversal, descriptivo que midió la densidad mineral ósea por la absorción de doble energía de rayos X DXA de la columna lumbar L1-L4, fémur y antebrazos en 62 mujeres saludables en la postmenopausia, con promedio de 56,82 ± 4,02 años de edad. Fue aplicado cuestionario para actividad física anterior y realizado conteo diario de pasos podómetro. La fuerza muscular fue medida por los tests de dinamometría de manos, de 30 segundos de bíceps bilateral y de sentarse y levantarse de la silla en 30 segundos. Se realizó registro alimentario de tres días para medición de la ingestión diaria de calcio y vitamina D. RESULTADOS: los individuos presentaron altos niveles de actividad física, aunque baja ingestión diaria de calcio y vitamina D. No fue verificada diferencia estadísticamente significativa entre fuerza muscular en los dos grupos estudiados, con DMO disminuida y DMO normal. El grupo con DMO disminuida presentó mayor número de pasos diarios y menor peso cuando comparado con el grupo con DMO normal. Fueron observadas varias correlaciones positivas de baja magnitud, aunque significativas, entre la densitometría y la fuerza muscular p < 0,50. CONCLUSIÓN: los autores describieron riesgo cinco veces y media mayor en mujeres no practicantes de actividad física de la adolescencia hasta la edad adulta y de presentar reducción de la DMO en comparación con las mujeres que presentaron DMO normal. .

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL